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Dicas

O consumo e as gerações: entenda as diferenças e veja as melhores estratégias de marketing

Cada geração tem a sua dancinha, suas gírias, seus ídolos e, claro, seus hábitos de consumo.

Dos que relembram a nostalgia dos passos sincronizados do “É o Tchan” (este que vos escreve é dessa época) aos que não perdem uma #trend no TikTok, os consumidores têm as suas particularidades e o mundo do marketing não pode se comunicar da mesma forma com públicos tão diferentes.

 

Hoje, o mercado consumidor é variado e composto tanto por quem já nasceu num mundo com internet e uma minitela na mão, quanto por quem viu nascer a televisão.

Então, qual é a solução? Entender o que se passa na cabeça de cada geração.

Leia também: o Marketing de Nostalgia é uma tendência atual e tá com tudo →

 

E quais são as gerações?

As gerações são classificadas por datas de nascimento. Dá uma olhada e descobre com a gente de qual geração você faz parte.

consumo e gerações

1946 – 1964: Baby Boomers

1965 – 1980: geração X

1981 – 1996: geração Y ou Millennials

1997 – 2010: geração Z

A partir de 2010: geração Alpha

 

Mas o que há de tão diferente entre elas?

Aqui, vamos abordar as diferenças de hábitos de consumo e as estratégias de marketing, principalmente no meio digital, da década de 50 até hoje.

Os baby boomers nasceram no período pós-guerra. Ou seja, no meio daquele caos sociopolítico que envolvia Segunda Guerra Mundial, corrida tecnológica e o surgimento de movimentos sociais, como o ativismo ambiental etc.

Economicamente, havia uma certa estabilidade, mas eram poucas marcas e produtos disponíveis. Isso moldou uma geração de consumidores mais apegados e fiéis. Ah, e as prioridades na decisão de compra eram e ainda são: qualidade e durabilidade.

Eles preferem conteúdos mais detalhados, com especificações técnicas e descrição do produto/serviço. E como não dá pra ser cringe em pleno 2023 e ignorar o mundo digital, esses consumidores estão migrando cada vez mais para o e-commerce.

 

Geração X: o poder (de consumo) está em suas mãos

Essa galera  ̶s̶u̶p̶i̶m̶p̶a̶  descolada chegou pra quebrar as regras e revolucionar. E conseguiram.

A geração X valoriza a independência, a amizade e tem espírito empreendedor como nunca se viu antes. Hoje é essa galera que, na maioria das vezes, ocupa os cargos de liderança em grandes empresas ou têm negócios bem-sucedidos. E, por isso, são a geração mais influente do mercado.

O período de incerteza econômica em que cresceram fez com que os X valorizassem mais o dinheiro. Assim, eles são o time do custo-benefício e utilizam a internet principalmente para comparar antes de comprar.


Menos paciência e mais experiência: pode entrar, geração Y.

Esta é a geração da diversidade e disposição. São idealistas e estão sempre dispostos a experimentar coisas novas. A geração Y tem ampla consciência socioambiental e valoriza muito a transparência de marcas e empresas e o engajamento com causas relevantes.

Qualquer semelhança com o conceito de ESG não é mera coincidência.

O consumidor da geração Y, ao contrário dos seus antecedentes, prefere produtos e serviços que ofereçam mais experiência e personalização. Os millennials ainda apontam a TV como principal fonte de entretenimento (67%), mas compram bastante pela internet.

Então, se liga: pra atingir esse público, vale muito a pena investir em estratégias como e-mail marketing, anúncios em redes sociais, filmes para Youtube e, claro, o bom e velho – porém sempre atual – comercial na TV.

Além disso, eles também priorizam rapidez e praticidade e detestam inconvenientes envolvendo atendimento e entrega. E já que são mais desapegados, trocam de marca com mais facilidade caso se frustrem com a experiência de compra.


Geração Z: a novata que tá sempre on

É ELA!

A primeira geração digitalmente nativa é a Geração Z. Eles estão revolucionando o mercado, assim como as redes sociais e a internet revolucionaram os formatos e as estratégias de marketing.

Segundo uma pesquisa do InMobi, 61% preferem consumir conteúdos produzidos por usuários (UGC), principalmente em redes sociais. Música, podcasts e games também estão na frente da tradicional televisão. Além disso, 64% preferem comprar online e priorizam facilidade e agilidade na experiência de compra.

A geração Z é também mais pragmática e valoriza a construção da própria identidade. Ou seja, para ganhar o coração (e o bolso) dessa geração, é preciso engajar e defender as mesmas causas que eles. O público Z vê marcas e produtos como parte da sua identidade e as usam como bandeiras para expressar sentimentos e posicionamentos.

Ou seja, tudo é influência para a Gen Z. E os influenciadores digitais são os maiores aliados das marcas para atingir esse público. Eles querem peças que “vendam sem vender” e conteúdo que valorize mais o usuário do que o produto ou serviço em si.

Descubra aqui como escolher o melhor influenciador para a sua marca.

Bom, o mais importante de tudo isso é: com tantas particularidades e gerações convivendo ao mesmo tempo, é essencial identificar o público da sua marca e desenvolver estratégias que abordem de forma singular e adequada cada um deles.

Quer uma estratégia que fale com o seu público da melhor forma?

Fale com a gente e conte com a expertise em marketing digital da Chuva.

Fontes: Fast Company | InMobi | Meio&Mensagem