Provavelmente, você já pensou na possibilidade de utilizar um influenciador para promover a sua marca, né?!
Esse tipo de estratégia chama-se Marketing de Influência e, atualmente, ela vem ganhando cada vez mais força. Porém, existem alguns pontos que precisamos ter em mente antes de decidir qual influenciador escolher.
De acordo com a edição de 2021 do Digital Global Overview Report, um relatório publicado anualmente pela Hootsuite em parceria com a We Are Social, os brasileiros passam uma média de 10 horas e 08 minutos por dia conectados, o que abre muitas oportunidades para as marcas alcançarem seus consumidores por meio digital.
Os influenciadores
No mundo digital, os influenciadores são aquelas pessoas que têm uma base de seguidores fiéis e engajados com o seu conteúdo. Eles são ótimos divulgadores, já que transmitem mais credibilidade por estarem mais próximos da vida real. Seus seguidores confiam nas suas indicações, pois além de divulgarem a publicidade, entregam conteúdo e mostram o seu uso durante o dia a dia.
É importante lembrar que existem influenciadores dos mais diversos segmentos e eles podem ter milhões de seguidores ou não. O número grande nem sempre é importante, isso depende do seu nicho e do seu objetivo. Às vezes, escolher atingir um público menor, mas que se encaixa bem com o seu consumidor, é o mais indicado.
E isso nos leva à nossa primeira dica na hora de escolher um influenciador para a sua marca:
1) Conheça seu público-alvo
É importante conhecer bem a fundo o seu público: faixa etária, gênero, classe social, o que gosta de consumir, quem admira e se identifica, em qual plataforma está etc.
Assim, você consegue traçar as semelhanças entre o seu público e o influenciador e escolher de forma mais assertiva a pessoa que irá divulgar ou representar a sua marca.
2) Tenha um objetivo
Tão importante quanto conhecer o seu público, ter um objetivo bem traçado do porquê você quer investir em um influenciador é essencial.
Esse tipo de estratégia é ótima para aproximar o consumidor da marca, gerar confiança, conquistar novos clientes, reter os já existentes e divulgar a marca ou algum lançamento específico. Além disso, é excelente para impactar o usuário em todas as etapas do funil de vendas, desde aqueles que não conhecem o seu negócio até aqueles que precisam de um empurrãozinho para tomar a decisão de compra.
3) Microinfluenciadores ou macroinfluenciadores?
Microinfluenciadores
Aqui é importante frisar que números não são tudo. Como já falamos acima, às vezes o influenciador tem um número de seguidores menor, os chamados microinfluenciadores. Porém, seus fãs são mais engajados e podem combinar mais com a sua marca.
Geralmente, isso acontece em influenciadores de nicho: o mercado que estão inseridos é restrito e poucas pessoas têm conhecimento. Eles focam no conteúdo que entregam, algumas vezes sendo mais criativos e diferenciados.
Isso não quer dizer, entretanto, que os influenciadores maiores não são bons, muito pelo contrário. Enquanto os microinfluenciadores são excelentes para atingir seu nicho e aproximar a marca do cliente, os macroinfluenciadores são ótimos para a divulgação da marca.
Macroinfluenciadores
Quando você escolhe trabalhar com macroinfluenciador, é importante se atentar sobre como a sua marca irá utilizar a imagem dele.
Como essas pessoas já são famosas, pode ser que a imagem delas esteja saturada. Um exemplo é o ex-participante do Big Brother Brasil 21, Gil do Vigor.
Assim que o programa acabou, Gil foi convidado por diversas marcas para representá-las, como: Bis, Vigor, Santander, Casas Bahia, O Boticário, Ifood, entre outras. E, algumas campanhas estavam ativas ao mesmo tempo, saturando a imagem do Gil, que já era caricato devido aos seus famosos bordões dentro da casa do Big Brother.
4) Cuidado com a reputação do influencer
Essa dica anda de mãos dadas com a anterior. Assim como temos de ter atenção à imagem saturada do influencer, também precisamos saber do seu passado.
Às vezes, a pessoa que consideramos ser a ideal está “cancelada” ou já se envolveu em alguma situação que pode impactar negativamente na sua marca.
Algumas influenciadoras que já se envolveram em situações negativas foram: Gabriela Pugliesi e a Karol Conká. A primeira é uma macroinfluenciadora fitness e se envolveu em diversas polêmicas durante os últimos anos. A mais recente aconteceu em 2020, quando compartilhou em seus stories uma festa com os amigos, no auge da pandemia. Para piorar, num dos stories, Pugliesi brincou com o assunto Covid-19, o que não pegou bem devido ao momento em que estávamos vivendo. A Karol foi cancelada durante o BBB 21 graças às suas atitudes com outros participantes do reality, que não agradaram o público aqui fora. Ambas foram “canceladas”, perderam trabalhos com grandes marcas e tiveram suas imagens atreladas a momentos ruins.
Temos, também, o outro lado da moeda. Já imagina o que seja?
Corriqueiramente, outros influenciadores são “cancelados” injustamente. Quando apoiados por uma marca de forma assertiva em meio ao episódio, ela ganha notoriedade. Mas antes de se envolver em situações como essa, é preciso entender a fundo tudo o que aconteceu e se certificar de que faz sentido para a sua marca apoiar a causa.
Dica de ouro
É importante lembrar que toda publicidade deve ser sinalizada. No caso dos influenciadores, é preciso ter a #publi ou #ad, seja no post, vídeo ou stories.
Escolher um influenciador para a sua marca não é fácil e requer muita pesquisa.
Se interessou por essa estratégia? Entre em contato com a gente:
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