O mundo tem mudado cada vez mais e mais rápido. E a gente não precisava vir aqui te dizer isso, né?! Mas, como a comunicação e o marketing acompanham essa evolução, nós e, obviamente, quem trabalha com isso, ficamos de olho e acompanhamos os acontecimentos.
Recentemente, a Dentsu Creative divulgou um relatório bem interessante sobre as macrotendências pra 2024. E, olha, tá completinho, cheio de dica. Então, trouxemos os principais pontos pra você e sua marca acompanharem, também.
Ele é ótimo pra nos orientar quanto à concepção do futuro que queremos e precisamos.
Cada macrotendência vem acompanhada de subtendências. São elas:
Em meio a tanto caos e vulnerabilidade, o fim do ano de 2023 foi marcado pela busca da alegria, da suavidade e do brincar. Aqui, a tendência é ter momentos de humor e leveza.
Resistência alegre: momentos de alegria surgem como resposta aos piores cenários, enquanto a publicidade e o marketing redescobrem o poder encantador do humor.
Autocuidado como subversão: nunca se investiu tanto em autocuidado, principalmente entre a geração Z. O relatório classifica como uma “rebelião silenciosa” já em andamento contra o estilo de vida acelerado e sob pressão.
Jogo descomprometido: temos visto cada vez mais a preocupação com jogos e o adiamento das responsabilidades dos adultos.
As marcas quem criarem pausas, rituais e momentos que permitem o cliente se inspirar a ser ele mesmo, sairão na frente.
Relacionada à tendência anterior, vemos uma recuperação de gêneros e formatos subestimados. Esses velhos-novos formatos de conteúdo surgem como impulsionadores dos negócios e mudanças sociais.
De construção de mundos para construção de mundos melhores: aqui, a ordem é inserir o consumidor/usuário como parte criadora e colaboradora das suas experiências. E pra isso, a tendência é explorar os games e as suas possibilidades, sejam elas no espaço virtual e/ou real.
Mude a história, mude o futuro: acredite no poder do storytelling para mudar comportamentos. É comprovado: contar histórias tem melhor desempenho do que argumentos baseados em fatos.
“The meme-ing (meaning) of life” – A memeficação/significado da vida: os memes surgiram como uma forma de compartilhar ideias complexas de maneira curta e eficaz. E as marcas estão cada vez mais antenadas para tornar seus conteúdos virais por meio de assuntos que estão no trending topics.
Aqui, o storytelling é a grande força dessa mudança. No Tik Tok, por exemplo, vemos o aprimoramento de todo e qualquer tipo de conteúdo, seja para entreter, educar, desafiar ou incomodar. Dê o start e inclua os games nas suas estratégias para impactar e, quem sabe, convencer toda uma geração.
Com a pandemia e o isolamento social, as pessoas desenvolveram uma vontade de se envolver com os espaços e lugares locais.
Empatia em ação: junto à tendência do storytelling, temos visto a evolução do desejo de ouvir também as histórias verdadeiras dos lugares, especialmente de quem os conhece e ama. E é por isso que muitas marcas têm traçado o caminho contrário da IA. A Nikon (marca mundial de câmeras), por exemplo, celebra a beleza extraordinária e imprevisível do mundo real, algo impossível com prompts.
Luxo local: a preferência por consumir marcas e produtos localizados perto de casa só aumenta. Isso porque as pessoas querem cada vez mais se sentirem pertencentes a uma comunidade.
A rede aconchegante: esse desejo está sendo reforçado no mundo digital. Em vez de criar conteúdo para ser viral, a tendência é priorizar o slow content (conteúdos profundos e complexos) e para um público menor, que compartilha ideias semelhantes, abrindo espaço para o discurso compartilhado.
Em resumo, o mundo está e vai continuar faminto por autenticidade (palavra do ano da Chuva, a galera aqui é antenada!), aproximação, conexão cultural e compartilhamento de ideias. O consumidor não aceita mais só o óbvio e superficial.
Como a tecnologia pode expandir nossas capacidades e conexões?
Esta tendência aparece todos os dias e de várias formas, desde a utilização da IA como parceira para libertar a nossa imaginação, passando pela ponte entre o “digital” e o “físico” por meio do toque e dos gestos, até os avatares digitais.
AImaginação: em 2023, o mundo, de fato, caiu nas graças do ChatGPT e do Midjourney. Além desse tipo de IA, já surgiram as que criam vídeos, músicas, e até usam vozes de pessoas que já morreram. Passe a planejar e criar para um mundo onde qualquer possibilidade pode ser adquirida.
Em contato com a humanidade: mesmo com tecnologias imersivas, não esqueça de estimular os sentidos. Interfaces como reconhecimento de gestos, toques e imagens garantirão que as experiências sejam genuinamente construtivas e encantadoras.
Comércio sem fronteiras: sim, já chegamos ao momento em que é possível comprar no metaverso e receber o pedido num destino físico. A realidade aumentada, por exemplo, continua oferecendo encantamento com interações para adultos e crianças
De agora em diante, as marcas terão de avaliar o papel do toque humano – literal e figurativamente, no desenvolvimento de produtos e serviços.
Enquanto consumidores, nossas decisões oscilam entre atender as nossas necessidades e as dos nossos grupos (família, amigos, trabalho etc.). Ao mesmo tempo que a relação indivíduo x comunidade está evoluindo, a busca pela nossa própria identidade também está crescendo.
O “Eu” no Coletivo: concentrar-se em si mesmo pode ser uma necessidade de autopreservação. Mas há, também, uma compreensão implícita de que a vida é vivida ao lado de outras pessoas. A necessidade de pertencimento e vínculo social significa que ainda ansiamos pela emoção e a conexão.
Minhas (Inter)gerações: anota essa aqui bem anotado! Os consumidores tão cada vez mais sacando o poder da fusão de geração, em que se misturam a sabedoria da experiência e a inovação da juventude. O que rola é um cultura de escuta ativa e colaboração.
Doppelgangers Digitais: artistas, gamers e pessoas atarefadas têm explorado cada vez mais o potencial dos seus próprios personagens digitais. Essa evolução da inteligência artificial tem feito as pessoas explorarem suas identidades mais a fundo.
Mesmo o comércio do mundo real permanecendo presente, já estamos vivendo além do e-commerce. Hoje, temos metaverso, realidade aumentada, inteligência artificial, games imersivos e uma infinidade de possibilidades.
Mantenha sua marca conectada e com o diálogo sempre aberto com o público. Faça as pessoas se sentirem parte pertencente das decisões do seu negócio e conte histórias reais.
Sabendo o que o futuro nos reserva, suas estratégias têm tudo pra fluir melhor.
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Fontes: dentsu, meio&mensagem, propmark
