Com certeza você já reparou que o mundo está cada vez mais acelerado. Parece que não temos tempo suficiente para fazer tudo que queremos. Estamos cansados, cada dia mais ansiosos e, principalmente, “infotoxicados”. Somos bombardeados de informações de todos os lados.
Em 2020, com a pandemia e o mundo em quarentena, passamos a ter de lidar com uma quantidade de informação e conteúdo nunca vista antes. O que acontece é círculo vicioso: grande produção de conteúdo para suprir a demanda de consumo. E na ânsia de entregar mais conteúdo em menos tempo, muitas vezes as pessoas/marcas perdem a essência e produzem com menos criatividade e relevância.
Nesse cenário, começa a crescer a tendência do Slow Content. Já ouviu falar?
O conceito surgiu para tornar os processos de produção e consumo de conteúdo fluidos e mais humanos.
“Podemos entender o Slow Content não como uma ferramenta, mas uma alternativa, um estilo de vida, um conjunto de ideias e acordos que fazemos com as nossas escolhas individuais para uma rotina coletiva mais consciente”, diz Sue Coutinho.
O Slow Content veio para tentar quebrar o paradigma de usuários viciados em informações curtas e rápidas, mudando o pensamento dos produtores de conteúdo, que “alimentam” esse vício e oferecem conteúdos cada vez mais superficiais.
Pare e pense: você faz isso?
Como produzir um conteúdo slow
Consistência + cronograma + storytelling = Slow Content
É importante ter ciência de que o conteúdo Slow não significa postar quando “der na telha”. É preciso seguir uma estratégia, ter planejamento para alcançar os resultados positivos.
Quando se tem consistência, seja na imagem da marca que você transmite nas redes sociais e, até mesmo, no tom de voz que usa e nos conteúdos que produz, você gera autoridade. Além disso, manter o seu storytelling é extremamente importante para atrair e manter a atenção do seu público.
É interessante lembrar que o Slow Content não precisa acabar em uma publicação. Você pode utilizar diversas ferramentas das redes sociais e repetir aquele tema mais de uma vez, abordando visões diferentes para deixar o conteúdo apresentado mais rico.
Tudo muito lindo. Mas e as métricas?
Calma. Respira. Analisa.
Nas redes sociais, sabemos que quanto maior a frequência, mais chances temos de atingir mais pessoas, ter números altos e crescimento rápido. Mas, na ótica do Slow Content, essa não é a prioridade.
A prática do Slow Content talvez não traga números altos tão rápido assim, mas com um conteúdo mais rico e profundo, conseguimos criar uma comunidade mais engajada e fiel. O foco é oferecer conteúdos que não sejam descartados no outro dia e fazer com que as pessoas se identifiquem de fato com o que foi produzido e postado.
O Slow Content é um ótimo caminho se você quer transmitir os valores e gerar autoridade para a marca.
Como praticar o Slow Content nas redes sociais da sua marca
É preciso ter em mente que a forma de produzir e consumir Slow Content é diferente para cada marca e pessoa. Às vezes, sua marca tem temas relevantes para abordar todos os dias, mas também pode acontecer de conseguir transmitir uma mensagem e um material importante para os seguidores uma vez na semana.
Avalie e escolha a melhor estratégia online. Claro que, em grandes portais e em alguns casos, como o varejo, é preciso produzir conteúdos mais rápidos, que impactarão os seguidores, mas logo se perderão.
Mas lembre-se: o Slow Content, criado com mais informação e profundidade, atende com mais precisão as expectativas dos seus seguidores. Além disso, ele fortalece a autoridade e imagem da sua marca e cria uma conexão com quem te acompanha.
O ideal é produzir com equilíbrio. Manter o seu padrão de qualidade deve ser prioridade dentro da prática do Slow Content.
Fique de olho: quando o crescimento da sua produção de conteúdo começa a afetar negativamente a qualidade, é hora de desacelerar.
Se interessou e quer saber mais sobre como crescer com o Slow Content, trazendo autoridade para a sua marca e conseguindo seguidores fiéis ao seu conteúdo?
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