Alguém já te disse que a televisão acabou? Ou que ninguém mais monta estratégias em massa? Provavelmente, sim. E já te adianto que essas pessoas estão erradas.
É comum pensar isso. Afinal, o aumento do uso da internet, das redes sociais, dos aplicativos e as outras várias ferramentas faz com que muita gente afirme isso. A verdade, porém, é que os veículos de TV, rádio, mídia externa e a mídia digital um mundo de possibilidades dentro das estratégias de marketing.
Hoje, viemos falar sobre esses dois mundos: o ativo e o atrativo. O Outbound e o Inbound Marketing, respectivamente.
Outbound
Com essa estratégia, vamos atrás do cliente de forma ativa. Aqui, anunciamos, preferencialmente, em canais tradicionais, como televisão, rádio, revista, patrocínio de evento etc. Um dos pontos principais é que, devido a produção e veiculação, as mídias costumam ser mais caras, o que não quer dizer que é pior ou melhor.
E se engana quem acha que o Outbound não está no meio digital. É certo: você, e qualquer pessoa do seu ciclo de convívio, já foi interrompido por um anúncio enquanto assistia a um vídeo na internet ou estava ali no seu momento de descanso com um joguinho. Banners, e-mails em massa e pop-ups são alguns tipos de publicidade que podem aparecer.
No Outbound, precisamos pensar formas criativas de chamar atenção, investindo num público que realmente vai se conectar com a marca e/ou com o produto.
Ainda é menos prático analisar os resultados dessas peças off, uma vez que dependem de longas, caras e demoradas pesquisas de percepção do público.
Por outro lado, essa estratégia continua sendo bem-sucedida na prospecção de clientes. Se trabalhada junto do Inbound, pode-se conquistar mais leads e ter um contato mais próximo no processo de venda.
Inbound Marketing
É um conjunto de estratégias de marketing focado em atrair e fidelizar o público. Aqui, ao contrário do Outbound, queremos despertar o interesse genuíno do cliente pra que ele vá até sua marca e se interesse pelo que ela oferece.
O segredo é ser menos invasivo possível, sem causar aquela sensação de importunação no possível cliente, e criar uma relação que condiz com a imagem da marca, mostrando que respeita suas decisões.
Para isso, podemos usar conteúdos ricos para SEO, landing page, e-mail marketing, redes sociais, formulários e várias outras ferramentas.
No Inbound, temos 4 etapas:
- Atrair: fazemos isso por meio de canais receptivos, como redes sociais e blogs, produzindo conteúdos de qualidade, pra que os usuários se tornem visitantes.
- Converter: se esses visitantes gostarem do material, são convertidos em leads e passam pelo processo de nutrição. Essa etapa acontece por meio de call to actions – o famoso CTA – formulários e landing pages com materiais ricos, que levam o visitante pro fluxo.
- Fechar: depois de ser tornar um lead, ele deve ser nutrido. Precisamos fazê-lo enxergar seu problema e mostrar como resolvê-lo. A marca deve ser a solução que o lead precisava. A partir daí, esse lead é trabalhado pelo time de vendas até virar cliente.
- Encantar: após a compra, precisamos criar um relacionamento com essa pessoa, que agora já é cliente, e torná-la uma fã. Com redes sociais e campanhas de e-mail marketing personalizados, criamos um diálogo, o que gera satisfação e pode garantir fidelidade à marca.
Estamos falando do meio digital, onde podemos conferir métricas, como tráfego e conversões, e usar ferramentas como o Google Analytics 4 e mecanismos de automação de marketing.
Mais que amigas, friends
E o melhor é que podemos trabalhar essas estratégias juntas. Principalmente se o negócio estiver no começo.
O Inbound trabalha com médio/longo prazo. Então, não dá pra contar só com ele no início. Isso porque os mecanismos de busca têm um ranking, o que influencia no aprendizado da máquina (machine learning), e leva um tempo considerável pra conquistar as melhores posições.
Enquanto isso, o negócio precisa faturar. E pra faturar, precisa de clientes. É aqui que entra o Outbound, prospectando e gerando receita, por meio de outras comunicações, como outdoor, spot de rádio, anúncio na TV ou, até mesmo, uma mídia paga direcionada (geolocalização) para um público específico da região onde a marca se encontra.
É menos difícil do que parece.
Basta uma equipe especializada e muito brainstorm.
Independentemente da estratégia e do seu objetivo, é preciso planejamento, pesquisa e criação. E isso é o que fazemos de melhor.
Fale com a gente e bora trocar uma ideia!
Fontes: rockcontent; Resultados Digitais