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Mês da consciência negra

By 20/11/2025dezembro 10th, 2025No Comments

Na Chuva, acreditamos que criatividade nasce do encontro entre histórias, vivências e olhares diferentes. E, neste Mês da Consciência Negra, celebramos ainda mais a força transformadora da cultura preta, especialmente quando ela pulsa de dentro da nossa própria casa.

Durante o “Molhe-se”, conduzido pela Ysa Ferreira e pelo Thiago Mahoq, mergulhamos em uma troca profunda sobre música, ancestralidade e resistência. Foi um convite para enxergar a música e a cultura preta como ela sempre foi: uma força criativa que atravessa, forma e transforma gerações.

A música preta como ferramenta de existência

Samba, funk, rap, pagode, trap, rock. Ritmos que nasceram como território de sobrevivência e afirmação da população negra, e que, mesmo marginalizados, foram responsáveis por moldar a identidade cultural brasileira.

Apesar disso, muitos desses estilos só ganham espaço quando passam por processos de higienização e
embranquecimento, repetindo um ciclo histórico de apagamento. A história da cantora Alaíde Costa ilustra isso: fundamental na Bossa Nova, foi silenciada por décadas até sua redescoberta em 2022, quase 60 anos depois.

Esse apagamento continua vivo quando artistas como Beyoncé ou MC Poze do Rodo têm sua produção
questionada, enquanto seus estilos e ritmos são absorvidos, suavizados e lucrados por pessoas de fora da
comunidade.

O “Molhe-se” nos relembrou que a cultura preta sempre foi potência, mesmo quando o mundo não estava
disposto a reconhecê-la.

“Fazer essa apresentação para o Molhe-se foi revisitar memórias que o Brasil tentou esconder, transformar dor em narrativa e resistência em voz.”
Thiago Mahoq – Diretor de Arte

“O Molhe-se é, para mim, uma prática afirmativa da Chuva para os Chuvers. Um momento que reforça nosso
compromisso em criar um ambiente mais respeitoso, diverso e, principalmente, criativo. Foi uma troca rica,
trazendo muito conteúdo sobre a contribuição das raízes afro-brasileiras e dos povos tradicionais do Brasil para
a cultura brasileira, especialmente na música.”

Ysa Ferreira – Social Media

Diversidade que move a criatividade

Na Chuva, diversidade não é um pilar apenas conceitual, é prática, é presença, é cotidiano.

Quando pessoas negras, asiáticas, brancas, periféricas, LGBTQIAPN+, indígenas, de diferentes idades e
vivências compartilham o mesmo espaço criativo, algo poderoso acontece: repertórios se ampliam,
perspectivas se expandem e ideias ganham cada vez mais profundidade.

É essa pluralidade que faz a Chuva criar a partir de lugares mais reais, vivos e múltiplos, e é ela que
representa o futuro que queremos construir.

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Continue acompanhando o blog da Chuva para mergulhar em reflexões, ideias e histórias que inspiram o
nosso jeito de criar. E, se quiser ver de perto o dia a dia e os jobs que colocamos no mundo, siga nosso
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